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Chapter 2 by Alfredo_Nemesis_011 Alfredo_Nemesis_011

What's next?

Um Dia bem estranho...

Miriel se sentia diferente; uma sensação de leveza a envolvia e sua libido parecia mais aflorada. Algo havia despertado dentro dela após a noite com sua irmã. Os cheiros e odores ao seu redor eram mais vibrantes, e sua audição era mais aguçada. Seu apetite se expandia, mas não se limitava apenas à comida: uma confiança crescia, fazendo-a sentir que poderia conquistar qualquer garota na Academia Militar.

As irmãs Akerman faziam parte dessa academia e, embora fossem gêmeas, eram surpreendentemente diferentes. Não havia regras que proibissem pintar o cabelo, mas piercings, brincos e outros acessórios eram um campo mais conturbado. Dentro do que era permitido, Miriel localizou um estilo que transmitia uma aura gótica. As supervisoras logo perceberam que ela tinha um talento especial para contornar as regras e, em uma ocasião, conseguiu até envergonhar uma das coisas diante da diretora.

Miriel sentia o calor crescer dentro de si, uma palpitação crescente que a tornava mais contida durante as aulas. No entanto, nas aulas de educação física, essa contenção se dissipava, especialmente durante os treinos de Jiu-Jitsu, onde ela se mostrava intimidadora, deixando transparecer toda a sua força.

A cada hora que passava, uma ansiedade crescente parecia se acumular, como se estivesse esperando o anoitecer. Sua irmã, Rose, observava com preocupação, incomodada ao notar que Miriel estava se tornando mais resistente aos seus encantos. Contudo, esse não era o problema principal; o que realmente irritou era o namorado de Miriel.

Para Rose, Miriel sempre deveria ser dela, e a presença da Maison representava um obstáculo. O rapaz havia dado a confiança de que Miriel precisava para ser mais independente, o que, por sua vez, deixou Rose ainda mais incomodada. Sem dúvida, ela gostaria que Miriel fosse sua sombra, mas aquele "traste", como ela o chamava, havia se colocado entre eles, dificultando a relação que sempre teve.

Rose sabia que tinha que agir se não quisesse perder sua irmã para Maison. O que ela não sabia era, por muito tempo que estava disposto a ir para recuperá-la ou que, em sua visão, a alcançasse.

Rose, sabia que eu precisava agir, pois o dia era especial para Miriel: um ano de namoro com Maison. Era a oportunidade perfeita para deixar claro que seu namorado era apenas um tolo, alguém indigno de sua irmã. Com os segredos dos espíritos de Gaia ao seu alcance, ela aprendeu a manipular detalhes sutis de seu corpo, o suficiente para enganar Maison e fazê-lo acreditar que era Miriel.

Agora, com os cabelos negros como os de sua irmã e o traje adequado, Rose estava pronta. Usando mais um de seus dons provenientes de Gaia, ela conseguiu induzi-lo a acreditar que era Miriel. Para Rose, Maison não passa de mais um dos homens que seduzia com maestria. Ao liberar seus feromônios, Maison se rende à sua atração, caindo nas suas garras.

Era divertido observar como facilmente ela poderia manobrar o namorado da irmã sob seu controle. Cada olhar, cada sorriso que ele dirigia, era um triunfo de sua manipulação. Rose sentiu que estava em uma posição de poder e, ao mesmo tempo, se divertiu com a ideia de que estava defendendo Miriel, mesmo que de uma forma obscura.

Com o plano em andamento, a própria essência de Rose estava no jogo: não apenas a proteção de Miriel, mas também o desejo de reafirmar sua posição como a figura central na vida da irmã. O que começou como uma proteção poderia acabar em uma intriga muito mais profunda, moldando o futuro das duas irmãs e da infeliz Maison.

Maison agia como um cordeiro carinhoso e gentil, sempre respeitoso, o que contrastava com a imagem de choque que ele e sua prima Leila apresentavam, com suas camisas pretas e acessórios de roqueiros. Era quase cômico perceber que ele poderia ser um garoto interessante se não fosse por seu jeito peculiar. Miriel, de alguma forma, parecia ter um preço pelos "quebrados". Isso fez Rose rir por dentro.

Decidida a entrar em seu jogo de sedução, Rose começou a envolver Maison em sua teia. O pobre coitado não tinha força nem espírito para resistir aos encantos dela. Era quase divertido ver como ele se deixava levar com tanta facilidade. Para Rose, tê-lo em sua coleção de homens seduzidos não tinha muito; A Maison era apenas mais um homenzinho patético em sua trajetória.

O que realmente motivou foi o impacto que isso teria na mente de sua irmã. Cada sorriso malicioso que Rose lançou na direção da Maison, cada gesto sutil de flerte, era uma maneira de minar a confiança de Miriel em seu namorado. Rose sabia que, ao fazer isso, estava testando os limites da relação entre elas, forçando sutilmente Miriel a compensar suas escolhas.

A sedução se tornou, assim, uma arma biológica, uma forma de controle e, ao mesmo tempo, uma maneira de reafirmar sua posição como a verdadeira força na vida da irmã. Rose não conseguiu apenas seduzir Maison; seu verdadeiro alvo era Miriel, e cada movimento que fazia era estrategicamente pensado para criar fissuras na lealdade da irmã. O jogo tinha apenas começado, e ela estava determinada a vencer.

Os beijos e carícias de Rose fizeram a Maison sucumbir. Em alguns momentos, ela mordia e arranhava as costas dele, enquanto a luxúria afetava a justiça da Maison, que sabia que algo estranho estava acontecendo.

Por um instante, Rose teve a ideia de ser sua irmã, de deixar de ser a "abelha-rainha" da Academia Militar e sentir o toque daquele moleque. Ela até pensou em como seria ter uma "Maison" em sua vida como uma guerreira de Gaia... Mas, nesse momento, riu do próprio pensamento. Afinal, todos os homens eram objetos; seu amor verdadeiro era sua amada irmã. E o presente da traição de Maison faria sua irmã entender que ela sempre pertenceria a Rose.

A Noite que segue...

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