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Chapter 9 by Ryuzy333 Ryuzy333

A seguir...

As casas

Depois de outro discurso, agora feito por um veterano, a vice-diretora Ursula começou a falar novamente.

  • Como sabem, as casas para que vão não serão escolhidas por vocês. A fundação desta instituição acreditava no poder do destino sobre nossas vidas, logo, seus caminhos já estão traçados, cabe a vocês o seguirem com astúcia e sabedoria. As nossas casas são:
  1. Casa Régulos, os Bravos: Representada no estandarte como um grifo dourado em um fundo branco. A má fama desta casa provém do fato de esses alunos serem muitas vezes arrogantes, achando-se a casa líder da academia, além de serem taxados como muito certinhos. Por outro lado, daqui saem os melhores monitores e alunos dos mais exemplares, além de terem modos de etiqueta exemplares. Os alunos da casa Régulos tem como principais interesses mágicos as disciplinas de Resguardo, Banimento e Piromância. Dizem ser os melhores duelistas da instituição. Tem rivalidade com a Casa Antares, pois as duas gostam de disputar prestígio social, no entanto, enquanto os Régulos gostam de ser conhecidos por sua conduta e honra, os Antares ostentam outras coisas, como posses, contatos ou beleza. O totem da casa Régulos, o grifo, os lembra de sua nobreza e dever de liderança.
  2. Casa Antares, os Sagazes: Cujo simbolo representado no estandarte é um escorpião carmesim num fundo negro. Muitos não veem com bons olhos esta casa, por conta dos seus integrantes serem vistos como hedonistas sem escrúpulos, mas são conhecidos como os mais sedutores da academia. A Casa Antares é para onde parecem ir os astutos, enganadores, espertalhões e espiões. Os campos mágico em que denotam mais conhecimento são em Ilusão, Alquimia para venenos e são bons em argumentar e magias de charme. Tem rivalidade com a Casa Régulos, os acham muito regrados, entediantes e arrogantes. O totem desta casa, o escorpião os lembra de sua astúcia, furtividade e do poder de seu veneno.
  3. Casa Aldebaran, os Resilientes: Esta casa é representada por uma cabeça de minotauro verde em um fundo bronze. Os alunos das outras casas acham a teimosia da Casa Aldebaran absurdamente irritante, além do que eles são pragmáticos demais e bastante desconfiados. Por outro lado eles são leais e pacientes. A maioria dos integrantes da casa Aldebaran não costuma se interessar pelos joguinhos de ego da Casa Régulos e da casa Antares, e são até pouco sociáveis com integrantes das outras casas. A magia em que eles mais se encaixam é a Transmutação, Geomancia e Alquimia de metais, são também bons em Adestramento de Criaturas Silvestres. Não costumam se dar muito bem com a distração dos Markab. O totem da casa Aldebaran, o minotauro, os lembra de sua força, resistência e seu dever como protetores.
  4. Casa Markab, os Sonhadores: O símbolo usado no estandarte para representar esta casa é um pégaso em cor azul num fundo prateado. Os alunos desta casa são vistos pelos outros como cabeças de vento, distraídos e pouco produtivos. Na verdade parece um dos esteriótipos mais injustos da academia, pois embora haja pessoas assim nesta casa eles não são a maioria. Os Markab são mais diversificados do que as outras casas, por isso, aqui se encontram Andarilhos dos Sonhos, Advinhas e é a única casa que produz Bardos, ou seja, arcanistas capazes de produzir magia com sua música, e são muito bons em Aeromancia e Criomancia. Muitos não gostam do pragmatismo demasiado dos Aldebaran. O totem desta casa, o pégaso, os lembram de sua dignidade e os altos voos alçados para maiores compreensões.
  5. Casa Kaus, os Misteriosos: O símbolo da casa Kaus é um unicórnio branco em um fundo violeta. É a casa mais fechada às outras e que menos recebe alunos, por tal, é chamada pelas outras casas de casa avulsa, isto é que não faz muita diferença, mas os Kaus não ligam. As demais casas os acham esquisitos, por tal, geralmente os Kaus são solitários e quando não, andam apenas com aqueles de sua casa. Diferente dos Aldebaran que são desconfiados, os Kaus são realmente misteriosos, quase como uma sociedade secreta que guarda os segredos. Esta casa também é a que possui a maior quantidade de não-humanos da academia. Os Kaus têm muitas habilidades quando se trata de magias mentais e também relacionadas ao espírito, alguns dos Kaus também são Andarilhos de Planos, ou seja, magia de teleporte.

Apresentadas as casas, os veteranos olhavam os novatos com apreensão. Nesse momento em que você está passando os olhos pelo lugar, você vê que um determinado canto do Salão Rubro está escuro e há uma mesa lá, que não tem nada nem ninguém.

  • Sr. Warren, o senhor como orador irá ser o primeiro a ser selecionado. - A vice-diretora lhe disse. - Vamos, aproxime-se.

Você olhou para o lado e viu Luhnasa e ela sorriu para você, tocando em sua mão.

  • Vai lá amor, vai dar tudo certo. - Com isso ela queria se referir à sorte de serem selecionados para a mesma casa... você esperava que sim. Você sorriu de volta para ela e seus amigos também te incentivaram. Você novamente foi até a escadaria da mesa principal. Havia agora um homem ali, sentado no trono que ficava no meio da mesa e ele tinha a dignidade de um rei. Era velho, muito velho e tinha uma barba branca, usava um grande manto roxo, era o esteriótipo de mago sábio, mas seus olhos cor verde pareciam penetrar a alma de quem olhasse. Ele apenas observava, calado...
  • Muito bem, rapaz. - A vice-diretora disse para você. - É hora da verdade. Imagino que uma aquisição como você seria desejável para qualquer casa. - Ela fez um gesto e a bela espada que estava na parede detrás da mesa principal veio até suas mãos. - Esta é a Espada do Destino e irá indicar qual o caminho você irá seguir.

Você olhou bem para a espada. Seu pomo era adornado pelo ouroboros da academia, seu punho era cravejado de diamantes, rubis, esmeraldas, safiras e ametista, mas também havia obsidiana. Você imagina que cada pedra representa uma casa. O diamante do branco Régulos, os rubis do vermelho Antares, a esmeralda do verde de Aldebaran, as safiras os Markab e a obsidiana do violeta de Kaus... mas e a obsidiana? De qualquer forma, era uma espada longa, a guarda era prateada e ornamentada de padrões e a bainha era negra, provavelmente de ébano e prata. Você desembainhou a espada e a ergueu. A lâmina reluzente continha inscrições em uma linguagem antiga. Você traduziu os caracteres como Wyrd bið ful ãræd e depois, traduzindo a frase se deu conta de que a inscrição dizia o destino é inexorável. A lâmina começou a brilhar em diferentes cores, as cores das casas, dourado, violeta, verde, azul e vermelho... a cor que brilhasse por último, seria a seleção da casa, e para não haver dúvidas, a espada geralmente fazia-se apontar para o estandarte da casa.

Para qual casa a espada te selecionou?

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