As boas vindas das casas

Você se vestiu bem para as boas vindas da casa Régulos, que era como uma espécie de baile refinado. Os Régulos prezavam esse tipo de coisa, sua etiqueta, suas relações e mesmo a maneira que você dançava e também sua companheira. Era uma dança de salão e Charlotte acompanhou você, você não era muito bom nisso, mas como ela te conduziu você conseguiu não estragar tudo.

Charlotte também te apresentou algumas pessoas da casa, alguns veteranos, etc. Tudo ia bem até que você viu um pequeno pássaro mágico bicar a janela insistentemente. Você conhecia aquele pássaro, era o espírito familiar de Azura, sua irmã. Ele agia como se quisesse que você o seguisse.

Como você não estava mais com vontade de ficar por ali mesmo, você educadamente saiu da festa, desceu as escadas da torre e seguiu o pássaro de sua irmã, estava de noite, mas como as penas dele brilhavam levemente por conta da magia, não foi difícil segui-lo. Você encontrou sua irmã com um vestido de gala preto, esperando você próximo de uma árvore.

• Olá maninho. - Ela cumprimentou.
• O que você está aprontado dessa vez? - Você perguntou a ela e Azura se fingiu de ofendida.
• Oh, quanta desconfiança! Eu estava prestes a te fazer um favor, mas já que você não quer...
• Que favor? - Você perguntou por curiosidade.
• Se eu consegui te tirar tão fácil da festa daqueles esnobes, significa que estava bem chata. Eu te proponho você dar uma de penetra na festa da nossa casa, só para dar uma espiadinha.
• Não, não estou interessado. - Você já se preparava para ir embora, mas Azura te segurou te dando um abraço. Ela então sussurrou no seu ouvido: - Ah, mas isso vai ser interessante para você, irmãozinho. Não foi você que tinha perguntado mais cedo sobre o que eu quis dizer com sua namorada conhecer paus de verdade hoje? Então... é sua chance.

Você se virou para sua irmã irritado e rosnou:

• Se você fizer...
• Eu? Mas eu não vou fazer nada. Eu vou ficar o tempo todo do seu lado. - Ela sorriu para você. - O que me diz, maninho?