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Chapter 7 by Alfredo_Nemesis_011 Alfredo_Nemesis_011

What's next?

A Noite da Vaulderie

Luana não sentia cansaço ou fadiga; essa era uma das vantagens de estar morto. Astrid, por sua vez, esperava se levantar para ir ao encontro das outras três, onde estavam seguros. Finalmente, Astrid comentou:

— Você aproveitou bastante; agora vamos formalizar sua entrada. Angel vai dirigir a Vaulderie. Esse ritual vai fazer você realmente parte da família.

— Como funciona? —Luana perguntou, curiosa.

Nesse momento, Angel respondeu:

— Nada complicado. Vocês só vão oferecer parte do sangue de vocês e eu vou proferir os antigos cânticos, e nós vamos tomá-lo juntos.

Para os olhos de Luana, parecia apenas um pacto de sangue, mas as demais não levantaram questionamentos nem fizeram piadas.

Angel pegou uma cubuca e, com cuidado, derramou seu sangue dentro. Em seguida, passou a cubuca para Valkiria, que, utilizando suas unhas afiadas, fez um corte e deixou seu sangue escorrer. Priscila, diferente das demais, optou por morder o pulso e deixou seu sangue jorrar, antes de passar a cubuca para Luana.

Com as garras, Luana abriu o punho e, em um gesto decidido, derramou seu sangue na cubuca. Por último, a matriarca do bando fez sua contribuição de maneira elegante, completando o ritual. A cubuca, agora cheia de sangue dos membros, tornou-se um símbolo de união.

Ao receber de volta a cubuca, Angel começou a proferir palavras em um dialeto estranho. Luana não compreendeu o que era, mas sentiu que as palavras carregavam um poder sobrenatural, reverberando dentro dela como um chamado ancestral.

O sangue na cubuca parecia estar fervendo, com bolhas subindo à superfície e mudando de cor para um tom negro profundo, semelhante a piche. Luana observava fascinada, percebendo que o líquido negro emanava uma aura sobrenatural; um segredo ancestral foi liberado. Neste momento, Angel começou a proferir as palavras:

— Aqueles que foram nossos antecessores usaram os jogadotes dos mais velhos, que nos amarraram os laços de sangue para seus caprichos... Mas aqueles que sacrificaram nossos mestres trouxeram o presente para quebrar os grilhões da escravidão, o poder para esmagar os opressores, os abusadores... Com esse ritual, irmãs, somos livres para sangrar os velhos bastardos, arrancar seis corações e mostrar a Mãe Lilith que suas servas são implacáveis ​​e cruéis.

Neste momento, ela voltou para Luana:

— Hoje, Luana se torna membro desse bando, e a sagramos como minha irmã, minha companheira e também nossa amante. Todos nós iremos examiná-la e cuidar dela. Porém, se ela trair esse voto sagrado, que este bando arranca seu coração e o devore, deixando sua carcaça para os cães sarnentos...

O tom da voz de Angel ressoava com uma determinação que reverberava no fundo de Luana, intensificando a gravidade do momentos.

-- Por Lilith nos do Sabá sangraremos nos inimigos bebemos o sangue de nossas companheiras, amantes e irmãs onde deixamos de ser um indivíduo para nós tornamos um só corpo pois nós somos o Flagelo dos antigos, nós somos a peste, nós somos a legião demoníaca que irá secar os velhos bastardos e trazer a glória do Sabá...

Angel desce a cubuca e toma um gole do líquido putrido e dá para Astrid seguindo a uma direção direcionada e fala...

-- Nosso Ductus deve ser a primeira a beber o sangue para honrar seu poder e liderança...

Astrid toma o sangue e vai passar a cubuca com sangue ingerido faz as dúvidas de Luana sumirem além sabia disso que aquelas mulheres fariam tudo por ela, e ela faria tudo pra defendê-las de qualquer ameaça

Angel se aproxima de Luana, beija seus lábios e, com um olhar sério, diz:

— Sua vida mortal acabou hoje. Você provará a Eucaristia de Lilith e se tornará um só corpo e uma só alma com a Mãe Sombria. Mas sua transição ainda não terminou... A Humanidade tentará amarrá-la aos velhos laços, criança. Sua nova família precisa de uma prova de que você está isento de sua mortalidade...

Luana não entendeu completamente, mas Astrid intervém de maneira fria.

— Sua família precisa sangrar para ser aceita entre nós... Iremos beber o sangue deles e, assim, o velho eu morrerá e você renascerá. — Astrid sabia com determinação, embora a fraqueza humana que Luana tinha que expurgar a deixar relutante.

— Eu estava em um apartamento com minha irmã e algumas amigas; sou órfã... todos nós éramos órfãs. — Luana falou hesitante, enquanto Astrid sorriu e disse:

— Vamos fazer o seguinte: vamos à casa da sua irmã e das suas amigas. Vamos conhecê-las e, então, decidiremos se sua irmã fará parte do nosso bando... precisamos de... cabeças de pá...

As mais velhas riem da situação. Luana não tinha ideia do que estava por vir, mas uma coisa era certa: elas se fartariam de sua irmã e das amigas de quarto...

As cinco vampiras permaneciam nas sombras, observando a casa onde Luana era vívida. Seus olhos brilhavam na escuridão, ávidos, enquanto os apetites por sangue e luxúria cresciam. Para Luana, a ideia de matar sua irmã era desconfortável, quase repulsiva. No entanto, a mera imaginação do gosto do sangue dela a deixava excitada, uma mistura de terror e desejo que pulsava em suas veias.

O Passado tem que morrer pra dar lugar ao novo...

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