Devo tomar os rumos da minha vida

• Não - Você responde. - Você não pode me dizer o que fazer sempre, Rosalin.
• Rosalin? - Ela encrespa a boca em um ângulo em que não parece muito feliz. Rosalin era uma mulher gentil, mas ela sabia se impor, é claro, ela precisava, numa casa em que seus filhos sabiam fazer magia, além disso ela era acostumada a lidar com a problemática Azura e agora ela tinha que lidar com você, que estava começando a se mostrar rebelde. - Muito bem rapazinho, dei a chance de você se retratar e você não aceitou, agora você precisa aprender uma lição.
• Do que está falando? - Agora você começou a se arrepender daquilo e ficou receoso. Ela se levantou da cadeira, cheia de classe e ergueu a mão esquerda, começando a entoar algum feitiço.
• Ishgar Arr Munrah - disse ela e um círculo de magia surgiu ao redor de sua mão. Mãos mágicas translúcidas surgiram próximas a você e prenderam suas mãos e seus pés, erguendo-o no ar e virando-o de costas. Você tenta se debater, mas é inútil. Em seguida, uma das mãos mágicas puxou as calças de seu pijama para baixo e você costuma dormir sem cueca. A magia de Rosalin te fez se curvar, deixando você exposto. Provavelmente as criadas estavam vendo sua bunda e você começou a corar. Em seguida, Rosalin se aproximou e começou a bater na sua bunda, como se fosse o castigo, e ela batia forte. - Vou te ensinar muito bem rapazinho, a não me desobedecer mais.
• O que está fazendo?! - Você perguntou ainda tentando se debater. - Você está louca Rosalin?
• Rosalin? - Ela bateu mais forte ainda. - Você está muito desobediente, rapazinho! - Seus olhos começaram a lacrimejar com a dor e a humilhação de estar sendo exposto daquele jeito. - Como combinamos que você deve me chamar? - Você permaneceu calado, enquanto ela te batia, por isso ela aumentou o ritmo e a força. - Como?
• Mamãe. - Você falou, baixinho envergonhado.
• Mais alto!
• Mamãe! - Você quase gritou.
• Bom menino. Agora peça desculpas pela sua malcriação.
• Desculpas... - você diz envergonhado e ainda dolorido.
• Muito bem rapazinho. - Ela desativa a magia e você cai ao chão, ainda com as calças no joelho. Rosalin te ajuda a levantar e você sobe suas calças. - Eu não gosto de fazer isso, mas você sabe que é necessário.

Ainda sem a olhar nos olhos, você balança a cabeça confirmando e subindo suas calças, envergonhado.

• Bom menino. - Ela disse bagunçando seu cabelo e depois te dando um beijo na testa. - Agora vá fazer o que lhe mandei.